terça-feira, 4 de novembro de 2008

Barco português afundado na Namíbia: Portugal quer ajudar na investigação

A descoberta de um navio afundado, com aproximadamente 500 anos de idade, no mês passado é só o primeiro capítulo do que se pode tornar um longo trabalho de detective na descoberta de segredos dos navios afundados junto à costa africana.Serão provavelmente os destroços sub-sarianos mais antigos encontrados. As peças recolhidas incluem milhares de moedas de ouro portuguesas e espanholas, moedas de prata portuguesas, canhões de bronze, dentes de elefante, entre outras peças importantes.
Cada vez mais se acredita que são destroços de origem portuguesa, o Governo português já se ofereceu para assistir ao estudo destes e aos esforços para identificar o navio. Algumas das moedas espanholas têm a imagem de Fernando II e Isabel I, que governaram Espanha no final de 1400 e princípio de 1500, enquanto algumas das moedas portuguesas têm a face de D. João II, que reinou entre 1481 e 1495. Entre os finais de 1400 e princípios de 1500, os portugueses eram os principais navegadores nesta parte da costa africana."Parece cada vez mais que se trata de um navio português", salientou o arqueólogo Dieter Noli, que desempenhou um papel principal no primeiro exame dos destroços em Abril.

2 comentários:

  1. Óptima ideia! É um assunto actual e da maior relevância científica! No entanto, já decorreram os trabalhos de levantamento durante o Verão, com a presença de uma equipa portuguesa e parece que uma única moeda -portuguesa - será capaz de trazer respostas para algumas das interrogações quanto à datação da embarcação e sua nacionalidade...
    FM

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